quinta-feira, 15 de outubro de 2009

História do Rapel

A técnica do rapel foi "inventada" em 1879 por Jean Charlet-Stranton e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet durante a conquista do Petit Dru, um paredão de rocha coberta de gelo e neve, perto de Chamonix, na França.

Por ser uma atividade de risco, eles viram-se obrigados a trocarem suas cordas de algodão, que muitas vezes não duravam e se rompiam com facilidade, por equipamentos especializados e de maior resistência, surgindo assim algumas empresas pioneiras em materiais de exploração.

O rapel foi se tornando uma forma de atividade praticada nos fins de semana, à medida que as explorações e técnicas foram se popularizando, surgindo assim novas modalidades.

Até hoje, o rapel é usado nas forças armadas para resgates, ações táticas e explorações, por ser a forma mais rápida de descer algum obstáculo.

No Brasil, o rapel apareceu há 15 anos com os primeiros espeleólogos, pessoas que exploram cavidades naturais, tais como a formação das grutas, cavernas, fontes e águas subterrâneas. Somente nos últimos anos ele tem sido visto como esporte.

Os rapeleiros, como são chamados os praticantes, descem grutas, cachoeiras e até prédios utilizando um material que garante a segurança e o sucesso da descida. Durante o trajeto, é possível realizar algumas manobras na cadeirinha, como balançar e até ficar de cabeça para baixo.


O que é o Rapel

Uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões, cachoeiras, entre outros, com o uso de cordas ou cabos.

O termo "rappel" vem do francês e significa trazer e recuperar. Apesar de não se saber exatamente quando a técnica foi criada, ela foi utilizada por espeleólogos, que usavam desse recurso para explorar cavernas.

Existe uma grande discussão sobre se o rapel é um esporte ou apenas uma técnica. os que acreditam se tratar do esporte encaram como uma atividade divertida e que é utilizada sem outros fins, apenas por diversão. Já os que acreditam se tratar de uma técnica, geralmente a utilizavam como um meio de realizar outra modalidade, outro esporte ou mesmo a trabalho.

Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a prática tem crescido muito nos últimos anos. "O número de pessoas interessadas na modalidade aumentou muito graças a grande divulgação que o esporte tem conseguido junto à mídia".

Equipamentos do Rapel

Os equipamentos de tem de ter qualidade e apresentarem um bom estado de conservação. Segundo o instrutor de rapel, Saulo Roberto, a qualidade é fundamental. "Você é dependente do equipamento, portanto preste muita atenção se ele é certificado para o esporte e seu estado de conservação é bom".

As cordas geralmente fabricadas de Poliamida, uma fibra sintética resistente ao atrito.

Elas são classificadas em dinâmicas e estáticas, as dinâmicas são utilizadas para escaladas e as estáticas para rapel, canyoning, (resgate).

Os mosquetões são peças feitas de duralumínio, uma liga especial que proporciona grande resistência. A função desse objeto é fazer ancoragens, costuras, prender o escalador a corda, etc.

Os freios oito são fabricados com o mesmo material dos mosquetões e são a ligação do atleta com a corda. As cadeirinhas que são feitas de nylon resistente com costuras especiais. O anel é de poliamida e é usado para ancoragens, resgate e como fitas guias.

Onde praticar o Rapel

O rapel pode ser praticado em qualquer local, desde que ofereça a segurança necessária e, esteja de acordo com o seu nível de habilidade. É fundamental não ultrapassar seus limites e respeitar os da natureza. "Só você sabe quais são os seus limites, respeite-os", dá a dica o instrutor Saulo Roberto.

A escolha de um bom instrutor, experiente e com conhecimento do local é essencial. É ele quem vai dar todas as coordenadas e ajudar caso algum problema aconteça.

Por se tratar de um esporte com risco, a checagem dos equipamentos é fundamental. A boa qualidade deles é que vai evitar problemas e resguardar a sua integridade.

Quem pode praticar Rapel

O mais importante na hora de praticar o rapel é estar atento a todos os itens de segurança. É necessário estar acompanhado de um instrutor que conheça bem o local, utilizar os equipamentos corretos e em bom estado e não desrespeitar a natureza.

Para o instrutor Saulo Roberto, a idade mais indicada é a partir dos 8 anos de idade. "Por se tratar de um esporte que requer bom senso e atenção, antes dessa idade fica difícil para a criança assimilar as técnicas".

Cumprindo todos esses quesitos você estará apto a desfrutar dos prazeres do rapel. A técnica em si pode ser aprendida facilmente, e o ideal é que pessoas com problemas de saúde façam um exame médico antes de se arriscar.

Dicas e curiosidades sobre o Rapel

O rapel antes de ser um esporte surgiu como uma técnica utilizada pelos espeleólogos para procurar cavernas e ter acesso a locais inacessíveis, por volta da segunda metade do século XIX.

O esporte se praticado de maneira imprudente representa grande perigo aos praticantes. Um instrutor capacitado e que conheça o local, com o auxílio de bons equipamentos diminui muito o risco de qualquer acidente.

Técnica ou esporte? Existe uma discussão para saber se o rapel é mesmo um esporte ou uma técnica. Os que defendem que se trata de uma prática esportiva alegam que o rapel traz diversão, adrenalina e ainda previne a saúde. Os que são contra alegam que pela técnica ser simples não pode ser considerada como esporte.





Atrativos Túristicos de Santo Antnio do Pinhal

Atrativos de Santo Antonio do Pinhal


Área revitalizada que faz lembrar o passado de nossa cidade, prestando homenagem aos emancipadores de Santo Antônio do Pinhal.

Cachoeira do Cassununga

Um pouco mais afastada da cidade, em meio ao ar puro e o clima agradável da montanha, em uma clareira localizada a 15 km do centro, com belas quedas e uma piscina natural que se forma na última delas, encontra-se a Cachoeira do Cassununga, às margens da SP-50 do lado esquerdo da Rodovia, no sentido Sul de Minas - Campos do Jordão. Além de sua paisagem tranqüila e da natureza exuberante que convida a um passeio por uma pequena trilha que se forma em meio a mata, o local conta com estacionamento e quiosques para confraternizações, com churrasqueira e tudo mais.


Cachoeira do Funil

A margem da SP-50, no Bairro do Rio Preto 500 metros depois da cachoeira do Ranch Feliz, em meio a Mata natural, um fenômeno um rio de águas claras e abundante desaparece na terra, reaparecendo uns 50 metros depois.


Cachoeira do Lageado

Cercada por muito verde, ar puro e a tranqüilidade do interior, a Cachoeira do Lageado está localizada no bairro de mesmo nome (Lageado), e fica a 7 km do centro da cidade com acesso em boas condições por uma estrada de terra. É a cachoeira mais visitada pelos turistas, por oferecer aos visitantes infra estrutura básica para passar bem o dia, como banheiros, áreas para churrasco e piquenique e trilhas em meio a mata. Caso o visitante goste de adrenalina, uma descida de cascading pode ser agendada previamente no local. A queda d’agua de sua cachoeira forma uma piscina natural em meios às pedras, com fundo de areia, permitindo o banho. Uma pequena taxa de manutenção (cerca de R$ 2,00) é cobrado na entrada do empreendimento, para a manutenção do local – sempre em boas condições.

O recinto da Cachoeira do Lageado é o local ideal para quem procura se harmonizar com a natureza. A queda d’água maior forma uma piscina natural de areia em meio às pedras, ideal para o banho.

Cachoeira Rancho Feliz

Seguindo pela SP-46, entrando na SP-50 no sentido de São Bento do Sapucaí, após 2 km do lado esquerdo no Bairro de Rio Preto encontra-se a entrada para a cachoeira que fica escondida numa clareira no meio da mata, conservada como foi feita pela natureza. Podendo ser desfrutada para passeios e banhos.


Estação Eugênio Lefévre

Inaugurada em 1919, a Estação Eugênio Lefévre é uma verdadeira relíquia da História ferroviária do país. Conhecida também como "Estação do Bondinho", localiza-se no trevo de acesso à cidade, às margens da Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro. Atualmente pode-se realizar um pitoresco passeio de 19 km entre as Estâncias de Santo Antônio do Pinhal e Campos do Jordão, cercado de muitas belezas e paisagens que ficam guardadas para sempre na memória dos viajantes. Durante o percurso o trem faz paradas em diversos pontos turísticos, como o ponto férreo mais alto do país no Alto do Lageado, além de outras escalas mais rápidas para fotos e filmagens.

A Estação Eugênio Lefévre funciona desde 1919 acolhendo os visitantes da Serra da Mantiqueira
Em meio a um clima agradável e uma paisagem maravilhosa, a Estação é um dos cartões do município.

Fonte Santo Antônio

Localizada em frente a Praça Benedito Marcondes Raposo (também conhecida como Praça do Artesão), a água da Fonte Santo Antônio é fracamente radioativa, muito pura e de agradável paladar. Segundo alguns relatos de antigos moradores, as águas dessa fonte eram tidas como terapêuticas e muito procuradas antigamente por peregrinos e moradores locais para curar enfermidades. A água radioativa emite radiações devido ao seu contato com elementos radioativos, podendo ser considerada água mineral, pois dentro de certos limites, a radiação nessa forma mostra-se benéfica à saúde – daí a famosa inscrição de especificação e composição nas garrafas industrializadas: "radioativa na fonte".

A Fonte Santo Antônio, com suas águas radioativas, é considerada por muitos como uma fonte medicinal.

Nos finais de semana, artesãs locais expõem seus belos trabalhos nas barraquinhas na praça da fonte.

Fonte Santo Estevão

Encravada no meio da cidade, cercada de muito verde, ar puro e a tranqüilidade característica do município, na charmosa Praça Santo Estevão, a Fonte Santo Estevão possui águas classificadas como ferruginosas, muito puras e com um sabor agradável e inconfundível. A água dessa fonte é muito rica em Ferro e minerais, e, antigamente, era muito receitada para os moradores locais e visitantes para amenizar problemas como anorexia, astenia e anemia – devido à presença de ferro em sua composição.

Fonte São Geraldo

Tida como uma das fontes de água mais pura na região, a Fonte São Geraldo está localizada na entrada da cidade, para quem chega do Vale do Paraíba sentido sul de minas. Sua água, de sabor muito agradável, inconfundível e extremamente pura, é classificada como magnesiana, sendo largamente utilizada por antigos moradores e visitantes para amenizar problemas na vesícula, disfunções intestinais e problemas estomacais. A água magnesiana é uma água bastante leve, de agradável paladar, onde predominam os sais de magnésio em sua composição – auxiliando no trato da flora intestinal naturalmente.


Igreja Matriz

Tida como uma das mais belas construções arquitetônicas da região, a Igreja Matriz de Santo Antônio de Pádua, começou a ser construída em 1811, quando Santo Antônio do Pinhal ainda era apenas um pequeno vilarejo na rota dos tropeiros que cruzavam o Estado de São Paulo em direção a Minas Gerais. No entanto, mesmo com mais de cem anos se passando, a cidade conservou a pureza das tradições religiosas e populares do Brasil, celebrando todos os anos festas religiosas que animam a região, resgatando as raízes da cultura religiosa em nossa cidade. Entre elas, destacam-se as festas dedicadas ao padroeiro da cidade, em junho, e as festas de São Benedito, em abril, e “Corpus Christi”, em maio.

A Igreja Matriz de Santo Antônio de Pádua, uma das construções mais belas e antigas da região. > A Igreja começou a ser construída em 1811, e já passou por inúmeras reformas e restaurações.

Igreja São Benedito

Construída no final do século XIX, a imponente construção no centro de Santo Antônio do Pinhal ostenta uma das mais belas vistas da cidade, por estar localizada num local privilegiado com direito a um mirante em suas dependências. A Igreja, construída no início do século passado, é tida como uma das mais belas obras arquitetônicas da cidade, com traços da arquitetura barroca em sua estrutura e em seu interior.

A Igreja também é palco de uma das mais tradicionais festas religiosas da cidade, a Festa de São Benedito, que acontece anualmente nos meses de Abril. Durante os dias de realização da festa, além das tradicionais festividades religiosas e populares como as procissões, as congadas de São Benedito e as apresentações culturais regionais, os visitantes também podem saborear o famoso Doce de São Benedito, que é distribuído no dia da Festa para todos os presentes.

A Igreja de São Benedito, construída no início do século XX, é o palco da Festa de São Benedito Situada num dos pontos mais privilegiados no centro da cidade, a Igreja é um atrativo da cidade

Mirante do Cruzeiro

Praça de onde você avistará toda cidade. Local onde os moradores da cidade realizam a procissão da Via Sacra, na época da Semana Santa. No alto do morro há uma grande cruz e pode-se ter uma visão panorâmica da cidade. Lá se inicia a trilha ecológica das cruzes.

História da Estância Climática de Santo Antonio do Pinhal

História da Estância Climática de Santo Antonio do Pinhal

" Após índios e bandeirantes, ouro e escravos, no Sertão do Alto do Sapucaí Mirim em 1785 é concedida à primeira sesmaria da região pela Capitania de São Paulo. Começou um conflito que durou por muitos anos, por causa da disputa da divisa entre as Capitanias de São Paulo (1714) e Minas Gerais (1720). Sertão do alto da Serra para os Paulistas que não aceitavam a divisa. Para os mineiros, seria no alto da Serra da Mantiqueira, região denominada Sertão de Camanducaia. Em 1809, foi aberto um caminho pelos mineiros em terras habitadas pelos paulistas da Vila de Pindamonhangaba, que já possuíam as Sesmarias na região. Logo foi fechada pelo então, Capitão Mor Ignácio Marcondes do Amaral. Após um encontro casual em 1811, ficou amigavelmente combinado que continuaria aberta a estrada com uma guarda, mantida por São Paulo no lugar denominado sertão em terras de Claro Monteiro do Amaral, cerca de 10 km acima de Sapucaí Mirim.

Na Região onde hoje existe a Cidade de Sapucaí Mirim, estabeleceram-se diversos moradores com a proteção do Capitão Manoel Furquim de Almeida, representante de Minas. Estas terras eram reclamadas pelo paulista Inácio Caetano Vieira de Carvalho, antigo sesmeiro. A Câmara de Pindamonhangaba interveio em 1813 a favor de Inácio Caetano. Em abril do ano seguinte, houve um contra movimento por parte de Minas retirando a guarda do local combinado e em julho foi instalado no alto da Serra da Mantiqueira um quartel. Em 31 de agosto do mesmo ano, a Câmara de Pindamonhangaba obrigou os mineiros a retirarem o Quartel, que ficou abandonado até novembro, quando então, foi queimado pelas autoridades de Pindamonhangaba. A denominação “Quartel Queimado” figura em documentos de 1847 e no mapa de Minas de 1855. Com a abertura oficial da estrada em 1811, ligando as duas Capitanias, a região começou a prosperar. Com a fundação da Freguesia de São Bento do Sapucaí em 1828, as terras do alto da Serra ficaram pertencendo à nova freguesia. Houve muitas doações a Capela de Santo Antonio no local denominado fazenda Pinhal, mas a mais conhecida ocorreu em 1856, precisamente aos 11 de abril, quando o senhor Antonio José de Oliveira sua mulher e outros doaram terras a capela ao santo de devoção.

Depois de cem anos de submissão, os descendentes dos antigos povoadores buscaram algo melhor, a criação de um município. O antigo Bairro do Pinhal dependia unicamente de São Bento do Sapucaí, graças ao esforço de heróis pinhalenses, após demandas judiciais, comemorou-se no ano de 1960 a realização de um sonho, a emancipação. Desta data em diante, a nova cidade prosperou e se tornou o charme da Serra."

Dia da Arvore na Serra da Mantiqueira

Informativo do mês de Outubro de Santo Antônio do Pinhal

Informativo de Turismo do Mês de Setembro de de Santo Antonio do Pinhal

Noticias de Santo Antonio do Pinhal

Santo Antônio do Pinhal recebe Projeto Ressoar

Portal Agora Vale apoiará o projeto, com uma cobertura completa

A cidade de Santo Antônio do Pinhal receberá na segunda semana de dezembro o Projeto Ressoar.

O Projeto é uma iniciativa da Rede Record com o Instituto Ressoar e visa promover através do trabalho voluntário, ações sociais em comunidades e bairros carentes.

Ao fundo Juninho da banda Mr Jingle, explica os objetivos do Projeto Ressoar

Santo Antônio do Pinhal irá receber vários shows, além de grandes atrações os moradores da cidade da Serra da Mantiqueira poderão participar de atividades, palestras e projetos que promovem à solidariedade às pessoas carentes.

O secretário de turismo de Santo Antônio do Pinhal, Diego Nicolau de Carvalho junto à Juninho (vocalista da banda Mr Jingle, que tocará no Projeto), visitaram a Redação do Portal Agora Vale para contar mais sobre o projeto.

O projeto tem como foco principal atender as comunidades carentes, com ações sociais voltadas para a educação, conscientização e buscando envolver a comunidade com a realização do Ressoar.

Mas além das ações sociais que o projeto apresentará, o programa também deverá alavancar o desenvolvimento turístico sustentável na região da Serra da Mantiqueira, e deve chamar a atenção de grandes empresários da região para investir em projetos solidários.

Carlos Marcelo César declarou apoio do Portal Agoravale ao Projeto Ressoar, representado pelo secretário de Turismo de Santo Antônio do Pinhal

O Projeto Ressoar em Santo Antônio do Pinhal será no dia 13 de Dezembro, das 8 ás 9 horas, e irá receber também os apresentadores da Record.

O portal Agora Vale declarou apoio total a realização do evento e ao Instituto Ressoar que há 5 anos promove a solidariedade com projetos de cunho social.